Versão LX custa R$109.990 e EX custa R$134.990.
Para quem se lembra do início da trajetória do Sportage lá no começo dos anos de 1990 deve ter na memória o quanto ele era “questionável” dado o fato de ser barulhento e meio “sem jeito”. Porém, com o passar dos anos o carro foi se aprimorando e se reinventando até chegar a sua quarta geração. A versão mais recente do Sportage acaba de fazer sua estreia no Brasil com uma estética mais apelativa para o lado esportivo. O modelo apareceu por aqui em duas versões sendo a LX com preço inicial de R$109.990 e a EX custando R$134.990.
Além do preço existem outras diferenças que valem a pena de serem destacadas entre as duas opções. A principal diz respeito à lista de equipamentos presentes. No caso da LX vamos encontrar rodas de aro 17, sistema de som com tela sensível ao toque de cinco polegadas, controlador de velocidade e ar-condicionado. Também vamos ter câmeras de ré e sensores para obstáculos traseiros.
Por sua vez, a EX conta entre os equipamentos com teto solar panorâmico e bancos de couro, sistema multimídia com GPS e tela de 7", controles de estabilidade e tração e airbags laterais e de cortina.
Embaixo do capô do carro teremos o já conhecido 2.0 flexível com capacidade para 167 cv e 20,2 kgfm de torque. O bloco é integrado a um câmbio automático de seis marchas. Curiosamente esse é o mesmo equipamento que já se encontrava no Sportage anterior e que também está no Hyundai ix35.
Ainda sobre a motorização a marca não deu nenhum sinal se por acaso o motor 1.6 de 176 cv que integra o modelo europeu poderá aparecer por aqui algum dia. Lá na Europa o carro ainda mantém a transmissão de dupla embreagem com sete marchas.
De uma forma geral o Sportage em sua quarta geração ganhou um pouco mais de espaço graças ao aumento de alguns poucos centímetros na distância entre-eixos. Sem muito aperto a parte de trás comporta perfeitamente três ocupantes. Mas é aí que vamos encontrar um erro grave. Não há cinco de segurança de três pontas para o passageiro central.
Já na parte da frente o espaço ficou maior tanto para o motorista quanto para o passageiro. A possibilidade de ajustar a altura e a profundidade do volante possibilita ao condutor encontrar a melhor maneira de se ajeitar mais confortavelmente.
A versão mais básica tem levantado algumas questões um pouco desagradáveis como, por exemplo, a qualidade dos materiais usados no interior e a ausência de alguns itens que seriam bem vindos como os airbags laterais e o controle de estabilidade que só aparece na opção mais cara, a EX.
Por Denisson Soares
Fotos: Divulgação