Fazer um bom negócio não é arte apenas de especialistas. Todo comprador deve ficar atento a algumas dicas para evitar dívidas e complicações na hora de adquirir um carro zero. Primeiramente, deve-se avaliar se o valor pedido pela sua concessionária está de acordo com os preços médios pedidos em sua cidade para aquele modelo.
Caso haja chance de fazer o pagamento à vista, negocie. A pechincha é sempre o melhor caminho. Negocie descontos, vantagens, equipamentos, condições de entrega e avalie se outras lojas não possuem opções que lhe tragam mais benefícios.
No contrato, questões como características do modelo, condições de entrega ou lista de espera, descrição de itens básicos e opcionais e descrição do veículo (cor, modelo, chassi, ano, etc.) devem estar bem explícitas e devem ser exigidas pelo consumidor durante a confirmação da compra.
Caso não possa comprar à vista, há as opções de leasing, financiamento e consórcio. A regra básica continua sendo a pesquisa pelas melhores condições de taxas e juros, para evitar surpresas e endividamentos.
No leasing, o consumidor aluga o carro por um tempo pré-definido e faz pagamentos mensais, até o pagamento final pela opção de compra do carro, com o pagamento de uma taxa pela depreciação do bem.
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No financiamento, o veículo fica alienado ao banco que ofereceu crédito. Quanto maior o prazo para se pagar, maiores as taxas de juros e consequentemente maior o valor total pago pelo veículo. Todas as condições do financiamento devem estar especificadas claramente no contrato com o banco.
Já no consórcio, não há juros. As parcelas pagas pelos integrantes do grupo compõem um fundo comum destinado à compra do bem, juntamente com a taxa de administração do consórcio. Antes da contratação, deve-se consultar o Banco Central para ver se a administradora do consórcio é regular e tem autorização para efetuar a operação.
Por Jorge Souza
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