Renault – Carros para a Classe C brasileira
A adoção de inúmeras medidas para fazer com que o Brasil conseguisse sucesso ante a crise financeira mundial surtiu efeito. Uma das principais, pelo menos a mais fomentada, foi a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) à linha branca (fogões, geladeiras e máquinas de lavar) e aos veículos automotores – além de outros segmentos.
A classe média, que já responde por 50,5% do total de pessoas instaladas no Brasil, passou a ter chances e de fato comprar um carro. Com base nessa linha, a Renault pretende aumentar sua participação no mercado do país por meio de automóveis que chamem a atenção justamente dessa ala.
Para Denis Barbier, diretor da fabricante francesa para a região das Américas, essa camada social tem cada vez mais a possibilidade de adquirir veículos. A preocupação da Renault é ‘como conquistar consumidores’ que – empiricamente – não estão afeiçoados a ter carro zerinho, diferente do comportamento sentido nas classes A e B, já são bem atendidas pela montadora.
O veículo de menor valor vendido pela Renault no país é o Clio, por cerca de R$ 23,9 mil. Para conseguir angariar novos clientes da classe C, revela Barbier em reportagem da Folha UOL, a montadora trabalha em produtos adaptados.
Por Luiz Felipe T. Erdei